sábado, 31 de maio de 2014

Miro' em Curitiba

O que fazer em um domingo chuvoso e friozinho?

Ficar embaixo das cobertas seria uma opcao caso nessa casa nao tivesse uma crianca que adora se aventurar por ai. Como quase nunca deixamos de fazer nada por causa do tempo, domingo passado (25/05) nao foi diferente. Infelizmente muita coisa fecha no domingo e ai as opcoes sao poucas mas aproveitamos que esta' acontecendo uma exposicao de Miro' na Caixa Cultural e de graca; e la' fomos nos.




A exposicao e' pequena mas bem legal. Mostra um lado bem pessoal do artista, entre rascunhos, algumas obras e uma parte com fotografias bem pessoais dos ultimos anos da vida dele. A curadoria e' de Alfredo Melgar e essa exposicao ja' passou por varios lugares.

Vale a pena e ainda da tempo de ver e apreciar as obras de Miro'. 

De 21 de maio a 20 de julho de 2014.

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* Dica da querida Thais, vi no mural pessoal dela do facebook. Obrigada amiga.
** Depois de ver essas fotos percebi o quanto o Nicolas cresceu porque a blusa esta' curta (#maedemerda mode on).

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Amor em forma de palavras.

Porque o dia das maes e' todo dia.

Texto do Alessandro Martins 




Para adormecer, para despertar

Existem 417 maneiras de fazer alguém adormecer.
Uma delas é conhecida como cafuné.
Todas as mães, antes de se tornarem mães, fazem um curso de cafuné na escola de cafuné.
O cafuné é a mãe esculpindo o sono do filho.
A minha tem um jeito especial de fazê-lo. Parece uma assinatura que busco repetir nas cabeças alheias.
Começa amplo, como se fosse uma conversa com os cabelos, a dialogar com cada um. E, a cada um, diz coisas importantes.
Desliza esse discurso suavemente para os fios.
Amplamente, como a reconhecer o território que já conhecem, sem embaraço nenhum, os dedos misturam-se à seda.
Pois para a mãe os cabelos do filho sempre são de seda. Ainda que ele, já crescido e calvo, nem tenha mais cabelos.
Depois de percorrer toda a cabeça, encontram um ponto, próximo às raízes e ali, nessa área tão pequena, decidem ficar.
Então, com muito cuidado, as unhas inventam uma coceirinha onde coceirinha não havia e em um milímetro quadrado escavam um pequeno buraco e jogam uma sementinha de sono.
Pelo mesmo lugar, entram os sonhos bons que povoam as noites. O cafuné só acaba quando todos os sonhos já entraram e nenhum ficou pra fora.
Mas aí eu já tinha adormecido. Nunca vi um cafuné terminar.
Existem 219 maneiras de fazer alguém despertar. As mães conhecem todas.
E elas também sabem que nos dias mais frios do ano é muito difícil acordar para ir para a escola.
Lembro de, certa manhã, minha mãe a entrar suavemente no quarto.
A porta se abriu e deixou uma faixa de luz e o cheiro de café que vinha da cozinha penetrarem na escuridão aquecida.
Com passos suaves, como se não quisesse me acordar, ela se aproximou.
Lentamente, deu corda no despertador. Deixou-o ao lado da cabeceira. Ainda de olhos fechados, pude ouvi-la se afastando enquanto eu aproveitava os minutos de sono que ainda tinha.
Mas antes que ela se afastasse, pude ouvir.
Não o despertador.
Mas as notas da caixinha de música que ela acabara de deixar para acordar-me tão suavemente quanto ela, com o cafuné, me fizera dormir.
Vesti-me, tomei o café e fui para a escola. Cumpri o dia como costumo cumpri-lo, até hoje.
Mas desde então não sou mais o mesmo.
Carrego sempre um cafuné nos cabelos e uma caixa de música nos ouvidos. Presentes de minha mãe que levo para a vida.

sábado, 3 de maio de 2014

Desafio fotos #12/ 52


Na madrugada de quinta acordei com o barulho do vento. Tenho medo, o vento me assusta. Nao consegui dormi mais e assim passei o restante da madrugada: ouvindo o barulho do vento. Aqui perto de casa tem alguns predios em construcao e acordei justamente com o barulho de algumas placas voando. Nao e' a primeira vez que acontece e parece que eles nao fizeram nada para nao voltar a acontecer.

Durante toda a quinta ventou muito e decidimos nao sair de casa, foi a melhor coisa que fizemos. Aproveitei para tentar atualizar o blog mas cai numa leitura profunda, revi posts, voltei no tempo. Foi bom.

O tempo passou e quando eu vi ja' era hora de ir para a cama. Sexta fez um dia lindo, que comecou com muita nevoa mas como diz o ditado: Neblina que baixa, sol que racha. Na hora do almoco ja' estava um dia lindo e nada parecido com o dia que fez quinta.

Escolhi essa foto porque foi uma caneca de cha' quentinho e umas das ultimas bolachas Digestivas que me acompanharam na noite fria e de ventos da quinta. Vou sentir falta das Digestivas - ainda nao encontrei nenhuma parecida aqui.
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